terça-feira, 19 de outubro de 2010

Artistas e intelectuais com Dilma

De Prensa Latina



No Rio, artistas e intelectuais lançam manifesto de apoio a Dilma


A candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff , ao lado do cantor e compositor Chico Buarque e da cantora Alcione em ato no Rio de Janeiro nesta segunda


Rio de Janeiro, 19 out (Prensa Latina) Afamados artistas e intelectuais brasileiros, como Oscar Niemeyer, Chico Buarque, Beth Carvalho e Leonardo Boff, expressaram aqui seu apoio à candidata à presidência pelo governante Partido dos Trabalhadores (PT), Dilma Rousseff.



Cerca de mil pessoas lotaram ontem o Teatro Casa Grande, do bairro de Leblon, na zona sul desta cidade, bem como a parte externa do local, de onde presenciaram o ocorrido no interior da sala através de uma grande tela.

Na atividade entregaram a Rousseff o "Manifesto de artistas e intelectuais pró Dilma", com mais de 10 mil assinaturas.

"As canções que ouvi e os livros que li estão aqui com todos estes cantores e artistas", assegurou Rousseff, que defendeu os investimentos governamentais em cultura, porque -sentenciou- "não existem formas de dar qualidade ao processo sem valorizar as pessoas que fazem parte do mesmo".

Mais adiante afirmou que era a soma de gerações que vêm sonhando o Brasil, como Oscar Niemeyer, desde décadas mais antigas e afirmou que ela começou nos anos 60, com a segurança que o país tinha que mudar, não podia ser de extrema desigualdade.

Em 50 minutos a aspirante petista fez uma ampla comparação dos governos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do dignatário Luiz Inácio Lula da Silva, bem como de seu compromisso -se chegar à primeira magistratura- de continuar o caminho iniciado por seu antecessor neste imenso país sul-americano.

Sobre a responsabilidade que terá em caso de ser eleita no segundo turno das eleições gerais, fixada para o próximo dia 31, Rousseff sustentou que "ninguém respeita a quem deixa uma parte de seu povo na miséria. Sei o tamanho do peso que carrego. Sei que agora é minha vez e vou honrar essa missão".

Antes da candidata presidencial do PT, o cantor Chico Buarque destacou seu respaldo ao governo, em particular a sua política externa, ao afirmar que "temos um governo que não fala suave com Washington nem fala duro com a Bolívia ou o Paraguai", de acordo com uma informação da estatal Agência Brasil.

De sua parte, Leonardo Boff, que falou antes de Rousseff, exaltou que "se a esperança com Lula venceu o medo, agora a verdade vai vencer a mentira", ao prognosticar um triunfo da aspirante petista frente a José Serra, candidato pelo opositor Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).

Do ato participaram também personalidades relevantes como Alcione, Fernando Morais, Wagner Tiso, Alceu Valença, Marilena Chauí, Emir Sader, Amir Hadad, Débora Colker, José Celso Martinez, Yamandu Costa, Diogo Nogueira, Elba Ramalho, Lia de Itamaracá, Margareth Menezes, Rosemary e Paulo Betti, entre muitos outros.

No Manifesto os firmantes sustentam que no primeiro turno das eleições gerais do passado dia 3 eles votaram por diferentes candidatos e por diferentes partidos políticos, mas agora se unem para apoiar Rousseff.

Fazem isso -destacam- ao sentir que é seu dever somar forças para garantir os avanços atingidos e prosseguir juntos na construção de um país capaz de um crescimento econômico que signifique desenvolvimento para todos.

"Entendemos que bem mais que uma candidatura, o que está em jogo é o que foi conquistado. Por tudo isso, declaramos em conjunto o apoio à Dilma Rousseff. É hora de unir nossas forças no segundo turno para garantir as conquistas e continuar na direção de uma sociedade justa, solidária e soberana", destacam.

No próximo dia 31, no segundo turno das eleições gerais, Rousseff enfrentará Serra, depois de terem ocupado o primeiro e segundo lugar, nessa ordem, na primeira rodada das eleições presidenciais.

Rousseff liderou essas eleições com 46,91 por cento dos votos válidos, mas inferior aos 50 por cento mais 1 requerido para definir a disputa eleitoral nesse dia. Serra ficou atrás com 32,61 por cento dos votos válidos.

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