quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Dilma tem 55%, vitória no 1º turno está próxima

Do Vi o Mundo

Tracking Vox: Dilma mantém 55% dos votos válidos

A três dias da ida às urnas, cenário da disputa permanece estável na medição diária realizada pelo instituto
Rodrigo Rodrigues, iG São Paulo | 30/09/2010 17:22
Faltando apenas três dias para as eleições, o cenário da disputa presidencial permanece estável, dando à candidata do PT, Dilma Rousseff, 55% dos votos válidos no tracking Vox Populi/Band/iG. A conta, que exclui os votos nulos e em branco, mantém a perspectiva de uma vitória da petista ainda no primeiro 1°turno, segundo o Vox Populi. Se a eleição fosse hoje, o tucano José Serra teria 29% dos votos válidos e a candidata do PV, Marina Silva, 13%.
Para vencer no primeiro turno, a candidata do PT precisa obter 50% dos votos válidos mais um.
Quando é analisado o total de intenções de voto, Dilma continua com 49%, mesmo patamar registrado nos últimos cinco dias. O candidato do PSDB, José Serra, aparece na segunda colocação, mantendo 26% da preferência do eleitorado, mesmo índice registrado na medição de ontem.
Marina também continuou com 12% das intenções de voto na medição de hoje, mesmo patamar do dia anterior. Os outros candidatos, juntos, alcançaram 1% dos entrevistados pelo instituto. Ainda segundo o Vox Populi, 4% dos entrevistados pretendem votar em branco no próximo domingo e 8% se declaram indecisos.
No atual cenário, Dilma mantém dez pontos de vantagem em relação à soma de todos os adversários. O melhor cenário para a candidata petista é o Nordeste, onde ela tem 64% das preferências – contra 18% de Serra e 7% de Marina.
No Sudeste, onde Dilma chegou a ter 48% das intenções de voto há dez dias, o índice chega agora a 42%. Ela oscilou um ponto percentual positivo em relação a ontem, tirando um ponto da candidata do PV, Marina Silva, que oscilou de 16% para 15%.
O maior avanço de Dilma na comparação com a medição de ontem foi no Sul, onde ela passou de 46% para 49%, oscilando além da margem de erro. Nessa mesma região Serra passou de 36% para 32% e Marina se manteve com 6%.
O tracking Vox/Band/iG conta com 2.000 entrevistas, sendo que um quarto dessa amostra é renovada diariamente. A pesquisa é registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 27.428/10.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Onde estavam os supostos democratas na era FHC?

Do Vi o Mundo

Fernando Ferro pergunta: Onde estavam os democratas?

Onde estavam os supostos democratas na era FHC?
À medida que as possibilidades de vitória de Dilma Rousseff no primeiro turno se tornam mais reais, a sensibilidade às “ameaças à democracia” fica crescentemente aguçada. E distorcida. No caso do Brasil de hoje, as ameaças, segundo grupos da oposição, provêm, paradoxalmente, do próprio voto popular.
Essa parece ser a tese dos chamados “formadores de opinião” que querem mobilizar o País em “defesa da democracia”. Inspirados por um neoudenismo opaco e alimentados por um mal disfarçado ressentimento político, esses autodenominados “democratas convictos” insurgem-se, agora, contra a “visão regressiva do processo político”, que transforma o “Legislativo em extensão do Executivo” e “viola a Constituição e as leis”. Temem, acima de tudo, que Lula não apenas consiga eleger a sua sucessora, mas também que a situação obtenha votos suficientes para fazer uma folgada maioria no Congresso. Tal perspectiva, se concretizada, abriria, segundo esses “democratas convictos”, o caminho para o “autoritarismo” baseado no “partido único” (qual deles?) e na definitiva “fragilização da oposição”.
Como parlamentar que viveu a experiência dos 8 anos de FHC na oposição, e hoje no governo, posso avaliar o comportamento dos atuais oposicionistas, cuja dificuldade de atuar fica evidente na tentativa de golpear de forma baixa o Governo Lula, e de, ao melhor estilo lacerdista, mas sem a mesma competência e brilho, ganhar o jogo a qualquer custo, tentando impedir a continuidade desse projeto, agora sob comando de Dilma Roussef.
Tal preocupação é deveras tocante é têm sólidas raízes na história recente do Brasil. De fato, na época do regime militar, havia também muitos “democratas convictos” que se insurgiam contra a perspectiva do destino do País ser entregue ao arbítrio das massas populares “que não sabiam votar” e que se constituíam em apenas “massa de manobra para interesses populistas”.
Posteriormente, já no regime democrático, houve casos em que o voto popular conduziu a situações em que as oposições se viram extremamente fragilizadas e o governo pode promover, a seu bel-prazer, profundas reformas constitucionais e legais, transformando o “Legislativo em mera extensão do Executivo”. Esse foi o caso, por exemplo, do governo Fernando Henrique Cardoso.
Com efeito, turbinado pelo Plano Real, que produziu efeitos distribuidores de renda no curto prazo e promoveu o chamado “populismo cambial”, o governo FHC conseguiu formar uma maioria parlamentar e política que faria corar o democrata mais convicto. Na Câmara dos Deputados, o que os atuais “defensores da democracia” chamam de “partido único” tinha apenas 49 parlamentares e a oposição como um todo reunia pouco mais que uma centena de deputados. Assim, o governo FHC tinha à disposição uma maioria acachapante de quase 400 parlamentares. No Senado, a situação era pior (ou melhor, para os “democratas convictos”), o PT tinha cinco senadores e a oposição como um todo menos do que 20.
Tal maioria permitiu que, do alto da presidência da Câmara, o deputado Luiz Eduardo Magalhães operasse, alegre e profusamente, o seu famoso “rolo compressor” para aprovar reformas constitucionais e legais bastante abrangentes, sempre a serviço “dos interesses maiores do País”, é claro, como a abertura, sem critérios, das portas da economia brasileira ao capital estrangeiro, e a antinacional privatização do patrimônio público, com regras benevolentes e muitas vezes com ajuda do BNDES. E as medidas provisórias, que naquela época podiam ser reeditadas, foram usadas com proverbial prodigalidade. Obviamente, tudo isso era obedientemente ratificado pelo Senado, sem nenhum questionamento expressivo. Já ao final do primeiro governo FHC, tal maioria inconteste permitiu, inclusive, que se aprovasse a emenda constitucional da reeleição, com os aplausos entusiásticos dos que hoje se dizem “democratas convictos”, que não levantaram suas vozes contra a denúncia de compra de votos para aprovar a medida que beneficiou o sociólogo tucano e sua turma.
É de conhecimento até do reino mineral que, comparado com aquele governo, o governo Lula teve e tem uma situação politicamente bem mais difícil, especialmente no Senado. Apesar disso, o nosso governo investiu bastante no aprimoramento das instituições republicanas e na articulação entre o Estado e os movimentos sociais, com o aprofundamento da democracia. Fizemos conferências setoriais, envolvendo, entre outras áreas, saúde, educação, segurança pública, e ainda criamos o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, com a participação de empresários e trabalhadores, para a definição de importantes políticas públicas. Ao mesmo tempo, as liberdades fundamentais, como a liberdade de expressão, foram inteiramente protegidas e promovidas. Essas iniciativas, a adoção de mais transparência e o fortalecimento das instituições de controle, como a Polícia Federal e a Controladoria Geral da União, “seriam ameaças à democracia”, na leitura desses “democratas”.
Saliente-se que a extrema fragilidade da oposição da época de FHC tinha dois sérios agravantes. Em primeiro lugar, vivíamos a hegemonia inconteste do paradigma neoliberal, do pensamento único. Assim, os parcos e débeis protestos da oposição eram sempre rapidamente desclassificados como manifestações “jurássicas” e “neobobas”. Em segundo, a grande mídia, hoje confessadamente um partido de oposição, era, naquela época, um dedicado partido da situação cujo alinhamento aos desígnios governamentais só pode ser definido, a posteriori, como espartano. Curiosa essa queixa da imprensa de hoje, que viveu, com honrosas exceções, sob o manto monolítico do pensamento único neoliberal defendido pelo PDSB e PFL (atual DEM) e agora vem dizer que é ameaçada pelo governo do PT. O PIG virou um verdadeiro PRI: não quer mudanças e julga ter todo o poder para não dar satisfações a ninguém.
Tudo isso é plenamente conhecido por quem tem um pouco de memória histórica. Contudo, há um mistério que permanece insolúvel. Onde estavam os “democratas convictos” naquela conjuntura de intensa “ameaça à democracia”, segundo seus próprios critérios? Por que aplaudiram as fáceis eleições de FHC em primeiro turno e agora dizem que a eventual eleição de Dilma na primeira rodada seria um “desastre para a democracia”? Por que não consideravam a amplíssima maioria política e parlamentar que FHC dispunha no Congresso como um limitador ao exercício da democracia? Por que não se preocuparam com o isolamento e a debilidade da oposição daquele período? Por que não se insurgiram contra a inoperância do “engavetador geral da República”? Por que aplaudiram e ajudaram a promover a criminalização dos movimentos sociais? Por que o pensamento único não foi contestado?
É difícil saber onde estavam os que hoje se dizem “democratas”. Talvez a principal pista nos seja revelada por Dante. É provável que eles estivessem na sexta vala do “Malebolge”, exibindo as suas incômodas vestes de chumbo. Hoje, sem dúvida, estão sintonizados com seus patrões donos das concessões de emissoras e outros meios de comunicação, e claramente comprometidos com uma visão política pequena e distorcida de oposição ao Governo Lula.
De qualquer modo, sua alegre e livre emergência, agora exibindo plumagem específica, talvez se constitua na principal evidência do caráter democrático do Brasil, sob o Governo Lula.
Fernando Ferro é eputado federal (PT-PE), líder do partido na Câmara Federal.

domingo, 26 de setembro de 2010

Por isso, Dilma!!!

Enviado por e-mail pela Profª Zeca


PORQUE DILMA


Dilma, que tem, sobretudo, um coração sensível, pode levar adiante a reconstrução de nosso povo, para o bem da democracia plena e verdadeira.

Porque queremos que esta nova luz que começou a brilhar no olhar de milhões de brasileiros, como sinal de afirmação humana e cidadã, continue a brilhar sempre mais. Porque queremos que esta autoestima que se afirma no coração e na mente de um povo por tanto tempo humilhado e excluído se consolide e afugente para sempre o triste “complexo de vira-latas” que vitimou aqueles que diziam nos representar. 

Porque sabemos que a chave e a questão mais profunda do atual debate eleitoral é esta: a emergência de uma nova consciência, de um novo posicionamento de milhões de pessoas mantidas até aqui cuidadosamente “em seu lugar”, destinadas apenas a reproduzir a riqueza e a reproduzir o pensamento, usos e costumes dos senhores e dos “formadores de opinião”. 

O significado do governo deste presidente, que desconcerta tanto os seguidores dos velhos manuais, vai muito além do novo posicionamento do Brasil na comunidade internacional; vai muito além da implementação deste modelo econômico que nos permitiu crescer e ao mesmo tempo distribuir renda e retirar milhões da miséria. Vai muito além dos benefícios sociais e de tantas conquistas obtidas pelas maiorias e minorias marginalizadas, levando mais de 30 milhões de brasileiros a ingressar na classe média. 

Todas elas são, por certo, muito importantes e constituem base material que assegura o apoio ao presidente e a seu governo, mesmo após anos seguidos da mais dura e absolutamente livre crítica, muitas vezes infundada, desrespeitosa e eivada de vil preconceito. Na verdade, o significado mais profundo do exercício do governo por este “sobrevivente da tribulação”, com todos os seus limites e erros, é esta ruptura que ocorre quando a população percebe que “um de nós” mostra ser possível ultrapassar muros antes intransponíveis. 

Porque esta relação com um presidente que representa as maiorias não só por ter sido eleito mas por “ser um dos nossos” produziu no nosso povo um fenômeno inédito, de identificação que teve consequências de difícil avaliação. Porque esta identificação não ficou apenas na simples contemplação, mas na assunção efetiva de um novo papel que as grandes maiorias passaram a exercer. Essa gente começa a ocupar seu novo lugar e a exigir a vigência de uma democracia verdadeira, em que novos direitos são conquistados e partilhados, sem guerras, mas com muita firmeza. Esse povo começa a pisar em terrenos antes proibidos, do Palácio do Planalto às poltronas dos aviões, dos supermercados e lojas de eletrodomésticos às universidades, teatros e cinemas… Essa gente começa a pensar com cabeça própria. E aí não tem volta. É, de fato, muito difícil para a casa grande, particularmente para seus áulicos, admitir que a senzala se moveu e que não se sabe onde isso pode parar. 

Isso explica a raiva destilada em tantos textos de iluminados e donos da verdade… É justamente este processo do nosso povo, com o qual sempre sonhamos, e que apenas começa, que queremos ver continuar… E Dilma, que não tem um projeto pessoal, mas que se entrega a um projeto coletivo; Dilma, que tem toda a energia deste povo com quem passou a conviver; que tem grande competência, forjada em tantos anos de trabalho, e que tem, sobretudo, um coração sensível, pode levar adiante esta reconstrução de nosso povo e do nosso país. Para o bem da democracia plena e verdadeira. 

Para o bem da paz social, do respeito aos direitos de todos e para a queda de tantos muros que até aqui separam irmãos. Por isso, Dilma!

GILBERTO CARVALHO, 59, é chefe de gabinete da Presidência da República.

sábado, 25 de setembro de 2010

A tristeza de Chico Mendes...

Do Vi  o Mundo



Gilson Caroni: Marina, a segunda morte de Chico Mendes

Marina Silva e as novas florestas
por Gilson Caroni
O verdadeiro mestre não é somente o professor que sabe dar a aula com a lição na ponta da língua – é, sobretudo, aquele que sabe fazer discípulos. Quanto ao discípulo, é este mais do que o aluno que aproveita a lição na sala de aula. Na verdade, corresponde ao prolongamento do mestre, retendo-lhe o fascínio pelo resto da vida, como se o saber do professor continuasse a acompanhá-lo além do curso, alongando-lhe a presença.
Cortejada pela grande imprensa como possibilidade de levar a eleição para o segundo turno, Marina parece bailar nas decisões hamletianas: faz que vai e volta do meio para trás como cantilena do Grande Sertão. Já não convida mais seu coração para dar batalha. Quando está madura a oportunidade de colocar o Brasil na trilha das aspirações populares, a “cabocla de tantas malárias e alergias” coloca-se como linha auxiliar de uma elite desprovida de projeto de consenso para o país.
Rifando sua biografia, tergiversa sobre questões caras ao campo democrático-popular do qual, até bem pouco tempo, foi militante expressiva. A mulher que apostava na organização do povo como único agente capaz de resolver seus próprios problemas, elegendo suas prioridades e lutando para atingi-las, deu lugar a uma “celebridade” que, pretextando buscar um novo espaço político, reproduz o discurso dos editoriais reacionários. Deixou de dar valor ao partido político, ao sindicato, aos movimentos populacionais, às ações associativas. Esqueceu que são essas as instâncias capazes de superar um modo de vida que não corresponde às expectativas reais dos seres humanos de verdade.
Sua candidatura busca cobrir um vazio que não existe. Hoje, todos reconhecem que o crescimento econômico deve ser visto como condição necessária, mas não suficiente, do desenvolvimento social. O governo petista criou as condições políticas para o surgimento de uma nação que efetivamente combate a miséria e a pobreza extremas, implementando princípios econômicos que aumentaram a oferta de emprego e a remuneração condigna de trabalho.
Há oito anos, a visão progressista contempla valores ambientais imprescindíveis à saúde e ao bem-estar do ser humano, não isentando, como muitos querem crer, as elites regiamente capitalizadas nos tempos do consórcio demo-tucano. Sendo assim, onde estaria a novidade, e até mesmo a necessidade da agenda de Marina Silva?
Equilíbrio ambiental e desenvolvimento sustentável são elementos indispensáveis ao futuro do país. Exigem do movimento ecológico uma reformulação radical que o torne matriz de uma nova esquerda. A Amazônia é um exemplo. Seu desmatamento é obra conjunta de latifundiários, grandes empresários e empresas mineradoras. São os inimigos a serem confrontados prontamente. É essa a perspectiva da “doce” Marina e seus aliados recentes?
Quando em entrevista a uma revista semanal, a ex-ministra do Meio Ambiente disse: “tenho um sentimento que mistura gratidão e perda em relação ao PT. Sair do partido foi, para mim, um processo muito doloroso. Perdi quase 3 quilos. Foi difícil explicar até para meus filhos. No álbum de fotografias, cada um deles está sempre com uma estrelinha do partido. É como se eu tivesse dividido uma casa por muito tempo com um grupo de pessoas que me deram muitas alegrias e alguns constrangimentos. Mudei de casa, mas continuo na mesma rua, na mesma vizinhança“. Marina  mistura oportunismo e desorientação espacial.
A senadora do PV sabe que, uma vez derrubada, a floresta não se recompõe. Que tipo de “empates” se propõe travar com as alianças escolhidas? O partido que a convidou para bailar sobrevive de parcerias antagônicas a sua antiga história de combatividade, coerência e superação. Como nas matas degradadas, a política tem fios de navalha onde tudo perde a cor e dificilmente se refaz. A rua e a vizinhança são decorrências geográficas de escolhas caras. No caso de Marina, tudo mudou.
Chico Mendes reafirmava que “se descesse um enviado dos Céus e me garantisse que minha morte iria fortalecer nossa luta, até que valeria a pena. Mas a experiência nos ensina o contrário. Então eu quero viver”.
Por sua discípula isso está cada vez mais improvável.

Dilma se mantém na frente, mesmo sob ataque cerrado do PIG

Via tijolaço.com

Ontem, logo depois que saiu a pesquisa Ibope, apontei um cenário de estabilidade, que se mantido desse jeito até o dia 3 de outubro garantirá a eleição de Dilma no primeiro turno. O tracking Vox Populi/Band/IG de hoje confirma essa tendência ao mostrar Dilma com 50% das intenções de voto, o mesmo percentual de ontem; Serra com 23%, um ponto a menos que na véspera, e Marina com 11%, ganhando esse ponto percentual de Serra. Os outros candidatos alcançaram 1%.
As pequenas variações se deram dentro da margem de erro de 2,2 pontos percentuais. Brancos e nulos continuam em 4%, e os indecisos somam 11%. Com isso, se as eleições fossem hoje, Dilma teria 58,82% dos votos válidos e estaria eleita no primeiro turno. Serra ficaria com 27,05% e Marina com 12,94%.
O tracking não constata nenhuma tendência de onda verde, já que Marina tinha 9% no primeiro dia de setembro e tem 11% hoje, a cinco dias do fim do mês, oscilando dentro da margem de erro. O rastreamento também não verifica nenhum crescimento de Serra, como os milagrosos três pontos que o Ibope lhe arrumou ontem, e o mantém no mesmo patamar do início do mês.
Na pesquisa espontânea, Dilma e Serra mantiveram-se como ontem, 43% para a petista e 20% para o tucano, e Marina passou de 8% para 9%. Mais uma vez, o IG não revelou o resultado por regiões. O Tracking Vox Populi/Band/iG conta com 2.000 entrevistas, sendo que um quarto dessa amostra é renovada diariamente.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

A luta pela democracia contra a ditadura da mídia

Via Terror do Nordeste

Um Ato Público em defesa da democracia



Redação Carta Capital


Em São Paulo, evento critica a cobertura jornalística das eleições por parte da grande imprensa.

O auditório da sede do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo ficou superlotado na noite destra quinta-feira 23. Trezentas pessoas dentro, duzentas fora. Era o ato em defesa da democracia, chamado para questionar a cobertura das eleições presidenciais que vem sendo realizada pela grande imprensa.

O evento foi convocado pelo Centro de Estudos da Mídia Alternatriva Barão de Itararé e contou com presença de jornalistas, parlamentares, estudantes e sindicalistas. Entre eles, a deputada federal pelo PSB, Luiza Erundina.

O jornalista Altamiro Borges leu um manifesto, que deixou claro os objetivos da manifestação. O alvo claro era o “denuncismo” que tomou conta do noticiário estas últimas semanas de campanha eleitoral.

Entre as propostas aprovadas pelos presentes está uma campanha de solidadariedade à revista CartaCapital, diante da intimidação que foi alvo por parte da Sra. Sandra Cureau, Vice-Procuradora Geral junto ao TRE.

Outra, foi um chamamento para que os presentes assinassem as publicações comprometidas com a democracia.

Ficam aqui registrados nossos agradecimentos. É salutar que os veículos de comunicação se posicionem abertamente nos processos eleitorais. É uma prática sadia, típica do bom jornalismo e comum em países da Europa, da América Latina e nos Estados Unidos.

O condenável é o engajamento explícito travestido de imparcialidade, pois o leitor, como o consumidor de qualquer produto, tem o direito de escolha, de saber o que compra. O rótulo na embalagem tem que explicar adequadamente o que é o produto.

Como é condenável a prática da denúncia vazia, sem a apuração necessária, sem consistência, baseada em fontes questionáveis. E direcionada a um só alvo.

A baixaria sem fim dos tucanos

Do Tijolaço

Os golpes baixos do tucanato são tantos nesta eleição que estão surgindo situações inéditas. O portal BemParaná divulga hoje que o juiz  Daniel Pereira Sobreiro, do TRE do paraná determinou que a Coligação Novo Paraná, de apoio a Beto Richa (PSDB) para o governo do Estado, fosse obrigada ontem a enviar um email para toda base de emails do servidor @betoricha.com.br informando que não existe qualquer nova pesquisa eleitoral que aponte o ex-prefeito como o preferido dos eleitores paranaenses e que pesquisa anterior divulgada pela campanha é ilegal e não foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Curioso é que a coligação tucana vem tentando – e conseguindo – obter na justiça a proibição de pesquisas que já indicariam uma projeção de vitória para Osmar Dias, do PDT, candidato apiado por Lula e Dilma, ao mesmo tempo em que divulga, por “mailing” um levantamento falso, mencionando uma inexistente pesquisa que daria mais de 700 mil votos de frente ao serrista. E que o domínio @betoricha.com.br está registrado em nome do próprio ex-prefeito, que dá como endereço a sede da prefeitura, como você vê aí ao lado.
Bacana, né?

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Lula no Paraná e o caminho de Osmar para a vitória

Do Blog do Esmael

A palavra de Lula e o compromisso de Osmar

por Milton Alves*
O presidente Lula esteve ontem em Curitiba, junto com Dilma Rousseff (PT), para realizar mais um comício em apoio a Osmar Dias (PDT). O evento que reuniu mais de 20 mil pessoas foi realizado no Sítio Cercado, zona sul de Curitiba.
A presença de Lula no Paraná, hoje ele estará em Maringá, ocorre no momento de virada da campanha de Osmar Dias (PDT), que cresce em todo estado e em Curitiba e região metropolitana.
O comício foi realizado num clima de grande vibração e otimismo, ressaltando a convicção da vitória nas urnas da aliança liderada por Osmar.
O pedetista reafirmou mais uma vez os seus compromissos com os trabalhadores, com a ampliação dos programas sociais em curso, e, principalmente, as propostas para impulsionar mais ainda o desenvolvimento sócio-econômico do estado.
Em contraste com a candidatura do tucano neoliberal Beto Richa (PSDB), que realiza uma sórdida e caluniosa campanha contra Osmar e seus familiares, o candidato da Aliança União pelo Paraná foi firme, sereno e concentrado em estimular mais ainda os seus eleitores de Curitiba.
A candidata à presidência Dilma Rousseff falou da importância do momento político do país e lembrou, mais uma vez, aos paranaenses a necessidade de eleger Osmar Dias.
Por sua vez, o presidente Lula comparou as conquistas do seu governo com o período de FHC e dos tucanos. Lula disse que “durante o governo dos tucanos o país estagnou, havia desemprego e foram realizadas as privatizações. Além das dívidas com o FMI”.
O presidente afirmou também que “essa gente só lembra de pobre nas eleições e depois governa para os ricos e poderosos. Chamavam o Bolsa Família de bolsa esmola e arrocharam o salário dos trabalhadores. E agora querem enganar o povo, só que o povo não é bobo”.
Intensamente aplaudido, Lula pediu o voto para a Dilma Rousseff, Osmar Dias e para os candidatos ao Senado Gleisi e Requião. No término do comício, testemunhei famílias inteiras, avós, casais e seus filhos, retornando para as suas casas, alegres e confiantes nas palavras de mudança e esperança do companheiro presidente. Gente simples, o povo trabalhador, a base social que acolheu e apoia fervorosamente Lula e seu governo transformador.
* Milton Alves é presidente estadual do PCdoB-PR e membro do Comitê Central. Blog: www.miltonalves.com.