terça-feira, 31 de agosto de 2010

ESTÁ CHIQUE!

DO CONVERSA AFIADA


Lula desembarca em São Paulo
para desespero de Serra e Alckmin



Saiu no Estadão:

Lula inaugura conjunto popular e diz que Paraisópolis está ‘chique’


‘Isto aqui não é mais uma favela, é um bairro’, afirmou presidente ao lado de Kassab e Goldman

Anne Warth – Agência Estado

SÃO PAULO – Durante a entrega de apartamentos populares para moradores da favela de Paraisópolis, na capital paulista, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez nesta terça-feira elogios à qualidade das unidades habitacionais entregues pelo governo federal, em parceria com a Prefeitura de São Paulo. A favela é vizinha a um dos bairros mais nobres de São Paulo, o Morumbi.

“Certamente, aqueles que moram em prédios com cobertura não terão mais vergonha quando olharem para baixo porque agora vão ver que vocês estão morando em apartamentos dignos, de pessoas que trabalham e querem construir a cidadania, convivendo dignamente com a sua família”, disse Lula, em discurso aos moradores da comunidade. “Isto aqui agora não é mais uma favela, é um bairro. É mais chique”, acrescentou Lula.

O petista fez um discurso de 12 minutos, breve para seus padrões, e informou desde o início que sua passagem pela região seria rápida, uma vez que iria visitar o neto Pedro, que acabara de nascer no Hospital São Luiz, na capital paulista. O presidente antecipou ainda que iria participar hoje das comemorações do centenário do Corinthians, seu time do coração.

(…)


NAVALHA
Navalha
Paraisópolis foi onde houve um conflito brutal entre moradores nordestinos e a polícia do Serra.

É sonho da elite branca e separatista de São Paulo remover Paraisópolis que fica encravada no bairro nobre do Morumbi.

Mais do que isso, a elite branca de São Paulo gostaria de varrer boa parte de Paraisópolis para construir auto-pistas devidamente pedagiadas.

Lula foi lá com o PAC e a Dilma e tornou esse sonho um pesadelo para a elite branca de São Paulo.

Com as novas casas agora mesmo é que os nordestinos não saem de lá. 

Como gosta de dizer o presidente metalúrgico, “en passant” ajudou o povo a vaiar os postes de Serra: Kassab e Goldman.

Na sua trajetória tresloucada, o jenio agarra-se à denúncia do que não pode provar: que o PT e os sindicalistas ligados ao PT vazaram dados da Receita Federal para dar um tiro no pé. 

O jenio dança um minueto com o ex Supremo Presidente do Supremo, clique aqui para ler, que merecia ser processado pelo que disse à Folha (*).

A única pregação relevante do jenio nessa campanha foi pregar o Golpe para militares do Clube da Aeronáutica, clique aqui para ler.

A última bala na agulha do jenio é a baixaria: o Golpe baixo.

Paulo Henrique Amorim

Em tempo: confira o discurso de Lula em Paraisópolis, publicado pelo blog do Planalto.

(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um  comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

Salve o Corinthians!!! Eterna Paixão

Parabéns Timão. Time do Povo. Time das Massas. Timão do meu Coração!!!


segunda-feira, 30 de agosto de 2010

PELAS MULHERES NO PODER

VIA BLOG DO NOBLAT

ARTIGO

Para salvar a vida: as mulheres no poder

 Há uma feliz singularidade na atual disputa presidencial no Brasil: a presença de duas mulheres, Marina Silva e Dilma Rousseff. Elas são diferentes, cada qual com seu estilo próprio, mas ambas com indiscutível densidade ética e com uma compreensão da política como virtude a serviço do bem comum e não como técnica de conquista e uso do poder, geralmente, em benefício da própria vaidade ou de interesses elitistas que ainda predominam na democracia que herdamos.
Elas emergem num momento especial da história do pais, da humanidade e do planeta Terra.
Se pensarmos radicalmente e chegarmos à conclusão como chegaram notáveis cosmólogos e biólogos de que o sujeito principal das ações não somos nós mesmos, num antropocentrismo superficial, mas é a própria Terra, entendida como superorganismo vivo, carregado de propósito, Gaia e Grande Mãe, então diríamos que é a própria Terra que através destas duas mulheres nos está falando, conclamando e advertindo. Elas são a própria Terra que clama, a Terra que sente e que busca um novo equilíbrio.
Esse novo equilíbrio deverá passar pelas mulheres predominantemente e não pelos homens. Estes, depois de séculos de arrogância, estão mais interessados em garantir seus negócios do que salvar a vida e proteger o planeta. Os encontros internacionais mostram-nos despreparados para lidar com temas ligadas à vida e à preservação da Casa Comum.
Nesse momento crucial de graves riscos, são invocados aqueles sujeitos históricos que estão, pela própria natureza, melhor apetrechados a assumirem missões e ações ligadas à preservação e ao cuidado da vida. São as mulheres e seus aliados: aqueles homens que tiverem integrado em si as virtudes do feminino. A evolução as fez profundamente ligadas aos processos geradores e cuidadores da vida.
Elas são as pastoras da vida e os anjos da guarda dos valores derivados da dimensão da anima (do feminino na mulher e no homem) que são o cuidado, a reverência, a capacidade de captar, nos mínimos sinais, mensagens e sentidos, sensíveis aos valores espirituais como a doação, o amor incondicional, a renúncia em favor do outro e a abertura ao Sagrado.
O feminismo mundial trouxe uma crítica fundamental ao patriarcalismo que nos vem desde o neolítico. O patriarcado originou instituições que ainda moldam as sociedades mundiais como: a razão instrumental-analítica que separa natureza e ser humano e que levou à dominação sobre os processos da natureza de forma tão devastadora que se manifesta hoje pelo aquecimento global; criou o Estado e sua burocracia, mas organizado nos interesses dos homens; projetou um estilo de educação que reproduz e legitima o poder patriarcal; organizou exércitos e inaugurou a guerra.
Afetou outras instâncias como as religiões e igrejas cujos deuses ou atores são quase todos masculinos. O “destino manifesto” do patriarcado é do dominium mundi (a dominação do mundo), com a pretensão de fazer-nos “mestres e donos da natureza”(Descartes).
Atualmente, os homens (varões) se fizeram vítimas do “complexo de deus” no dizer de um eminente psicalista alemão K. Richter. Assumiram tarefas divinas: dominar a natureza e os outros, organizar toda a vida, conquistar os espaços exteriores e remodelar a humanidade. Tudo isso foi simplesmente demais. Não deram conta. Sentem-se um “deus de araque” que sucumbe ao próprio peso, especialmente porque projetou uma máquina de morte, capaz de erradicá-lo da face da Terra.
É agora que se faz urgente a atuação salvadora da mulher. Damos razão ao que escreveu anos atrás o Fundo das Nações Unidas para a População:”A raça humana vem saqueando a Terra de forma insustentável e dar às mulheres maior poder de decisão sobre o seu futuro pode salvar o planeta a destruição”. Observe-se: não se diz “maior poder de participação às mulheres”coisa que os homens concedem mas de forma subalterna. Aqui se afirma: “poder de decisão sobre o futuro.” Essa decisão, as mulheres devem assumir, incorporando nela os homens, pois caso contrário, arriscaremos nosso futuro.
Esse é o significado profundo, diria, providencial, das duas candidatas mulheres à presidência do Brasil: Marina Silva e Dilma Rousseff.

Leonardo Boff escreveu com Rose Marie Muraro Feminino e masculino.Uma nova consciência para o encontro das diferenças (2002)

domingo, 29 de agosto de 2010

O que a rede (internet) transformou: informação não é mais mercadoria de 6 famiglias

DO PORTAL BRASILIANAS.COM


A Síndrome de Carolina

Por Weden
O país assiste a um processo de inclusão significativa de massas no mercado de consumo. E analistas da grande mídia insistem na tecla do “populismo como único responsável pela aprovação do atual governo”. Como se não bastasse, para alguns jornalistas aficionados, estas massas não cheiram bem (Eliane Cantanhede em vídeo para a Folha).
Mais do que isso: parajornalistas e blogs que cultuam a violência verbal xingam os supostos “idiotas e cegos que apóiam a situação”. Sem perceberem que estão ofendendo 78% da população brasileira e mais uns trocados (1).
Acreditam-se, tais jornalistas, analistas e afins, Übermenschen (acima das massas e além da moral), e desejam mostrar que essas massas se dirigem ao abismo, enquanto lá do alto da montanha eles alertam. Sem perceberem que as tempestades chegam, primeiro, nas montanhas. E as avalanches também.
Agarrada a bandeiras da Guerra Fria, a temores íntimos (sim senhores, os muros nos defendem das ruas, mas também materializam nossos medos, que, ademais, podem ser apenas efeitos subjetivos!), a grande mídia perdeu, em oito anos, mais tempo com Hugo Chavez, que com uma discussão séria sobre novos modelos de governança global. E eis que Lula aparece, de uma hora para outra, como “o cara”.
Essa imprensa não viu os perigos do neoliberalismo (quem daria importância a queixume de esquerdistas?). Mas quando o neoliberalismo mostrou suas mazelas, imaginem só: muitos jornalistas torceram contra a economia do país, sem perceberem que esta atitude insana iria ser debitada na facção política que lhes rendia préstimos (2).
Sucedem-se barrigas locais e barrigas globais (3).
A rede, como fenômeno mundial, revelou novos atores nas atividades públicas de informação, opinião e análise. Recentemente, Clóvis Rossi referiu-se a ela como um clube fechado, de partidários, sem nenhuma pluralidade. E ele disse isso dentro da...Folha de São Paulo.
A rede desestabilizou e reestruturou – para o bem e para o mal – a imagem pública das instituições políticas, jurídicas, científicas, expondo-as ao comentário e à apreciação contínua. O caso da adesão às loucuras de Gilmar Mendes (e sua rejeição aos homens da esquina) foi um dos muitos exemplos de como uma escolha impensada pode ser fatal para a credibilidade do jornalismo.
Falsas investigações, denúncias seletivas, reportagens ficcionais, fontes viciadas, manchetes subreptícias, ilações perigosas, acusações sem provas, edições insidiosas, ocultações acumpliciadoras, parcerias pouco recomendadas...
Tudo isso, além do fenômeno de rede, acabou acelerando a perda da “aura” do jornalismo brasileiromainstream e suas fontes “autorizadas”.
Se a perda da aura da obra de arte e do artista foi fenômeno atribuído às novas condições de produção (a reprodutibilidade técnica) acentuadas na passagem do século XIX para o XX; em contexto mais local, a aura de nossa imprensa foi ao lixo devido à rede e um bocado de irresponsabilidade.
Em alguns espasmos de autoconsciência, alguns jornalistas perceberam isso (Josias de Souza: “Formadores de opinião de si mesmos”), mas com a mesma facilidade que respiram na superfície, submergem em suas crenças.
Foram tantas apostas erradas e erráticas, que só podemos estar diante de uma síndrome: aSíndrome de Carolina. No vocabulário médico, síndrome é um conjunto de sintomas que apontam para um quadro clínico, geralmente complexo, multifatorial.
No vocabulário buarqueano, a personagem, com os olhos fundos de um apresentador de último telejornal, guarda tanta dor que não existe (a Guerra Fria), tanto amor que não existe (a aposta apaixonada em personagens ultrapassados) e não percebe, apesar de todos os alertas, que o mundo passou na janela: a incorporação das massas ao mercado de consumo, o advento da rede, os deslocamentos de centros de poder no país e fora dele.
Numa entrevista recente, Carlos Augusto Montenegro, do Ibope, percebeu, um pouco tardiamente, que o discurso da oposição está envelhecido. Faltou dizer que o discurso da grande imprensa também está. Embora aqui e ali comece a despertar para o tempo que passou na janela.
A retórica contraditória de Serra não é um sintoma de Serra, mas de todo um pensamento midiático que sucumbe ante as transformações violentas (pare eles) da sociedade brasileira e mundial, tal o grau de simbiose entre uma certa facção política e a grande imprensa no Brasil (4)
Um pensamento que, em meio a espasmos, vacila entre chegar à janela e compreender o que está acontecendo e voltar para o quarto de dormir, para viver os sonhos de antes da aurora.
Vai entender.
________________________
(1) Por questão de sobrevivência, teriam que compreender que boa parte deste apoio não é à pessoa de Lula; mas a um momento nacional que ele acabou por simbolizar. Mas que, logicamente, tem muito da mão do governo.
(2) Prefiro “certa facção política”. Afinal, embora esta atitude se confunda hoje com a oposição em sua totalidade, não é isso que ocorre. O anacronismo não é uma virtude de bandeira, diga-se de passagem. O problema é que foi justamente o anacronismo daquelas facções da oposição o mais vocalizado pela grande mídia. Mas de certo os coronéis e os grupos corporativos que aderiram ao atual governo não podem ser vistos como bons exemplos de sensibilidade às mudanças do mundo. Antes muito pelo contrário.
(3) No jargão jornalístico, barriga é a informação equivocada, geralmente causada por negligência profissional.
(4) Há que se separar o joio do trigo. Este texto tão crítico não deixa de bem considerar os jornalistas que não se contentaram em ser bonecos de ventríloquo das direções e, independentemente, de suas posições políticas, não somente chegaram à janela, mas também se permitiram ir às ruas.

sábado, 28 de agosto de 2010

IBOPE/GLOBO/ESTADÃO: DILMA 51%, SERRA 27%, MARINA 7%

Do Portal Brasilianas.org

A pesquisa IBOPE-Estadão

Por Roberto São Paulo-SP 2010
Dilma abre 24 pontos de vantagem sobre Serra na pesquisa Ibope Crescimento da candidata petista foi de oito pontos porcentuais se comparado ao levantamento anterior feito pelo mesmo instituto 28 de agosto de 2010 | 0h 00,Daniel Bramatti - O Estado de S.Paulo.
(http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100828/not_imp601645,0.php)Após dez dias de exposição dos candidatos à Presidência no horário eleitoral, a petista Dilma Rousseff abriu 24 pontos de vantagem sobre o tucano José Serra. Se a eleição fosse hoje, ela venceria no primeiro turno, com 59% dos votos válidos.
Segundo pesquisa Ibope/Estado/TV Globo, Dilma chegou a 51% das intenções de voto, um crescimento de oito pontos porcentuais em relação ao levantamento anterior do mesmo instituto, feito às vésperas do início da propaganda eleitoral.
Desde então, Serra passou de 32% para 27%. Marina Silva, do PV, oscilou de 8% para 7%. Somados, os adversários da petista têm 35 pontos, 16 a menos do que ela.
A performance de Dilma já se equipara à de Luiz Inácio Lula da Silva na campanha de 2006. Na época, no primeiro turno, o então candidato petista teve 59% dos votos válidos como teto nas pesquisas.
Geografia do voto. Dilma ultrapassou Serra em São Paulo (42% a 35%) e tem o dobro de votos do adversário (51% a 25%) em Minas Gerais - respectivamente primeiro e segundo maiores colégios eleitorais do País.
No Rio de Janeiro, terceiro Estado com a maior concentração de eleitores, a candidata do PT abriu nada menos do que 41 pontos de vantagem em relação ao tucano (57% a 16%).
Na divisão do eleitorado por regiões, Dilma registra a liderança mais folgada no Nordeste, onde tem mais que o triplo de votos do rival (66% a 20%%). No Sudeste, ela vence por 44% a 30%, e no Norte/Centro-Oeste, por 56% a 24%.
Região Sul é a única em que há empate técnico: Dilma tem 40% e Serra, 35%. A margem de erro específica para a amostra de eleitores dessa região chega a cinco pontos porcentuais. Mas também entre os sulistas se verifica a tendência de crescimento da petista: ela subiu cinco pontos porcentuais na região, e o tucano caiu nove.
Ricos e pobres. A segmentação do eleitorado por renda mostra que a candidata do PT tem melhor desempenho entre os mais pobres. Dos que têm renda familiar de até um salário mínimo, 58% manifestam a intenção de votar nela, e 22% em Serra.
Na faixa de renda logo acima - de um a dois salários mínimos -, o placar é de 53% a 26%. Há um empate entre a petista (39%) e o tucano (38%) no eleitorado com renda superior a cinco salários.
Também há empate técnico entre ambos no segmento da população que cursou o ensino superior.Nas demais faixas de escolaridade, Dilma vence com 25 a 28 pontos de vantagem.
A taxa de rejeição à candidata petista oscilou dois pontos para baixo, mas se mantem praticamente a mesma desde junho, próxima dos 17%. No caso do candidato tucano, 27% afirmam que não votariam nele em nenhuma hipótese.
A disparada da candidata apoiada pelo presidente Lula disseminou a expectativa de que ela vença a eleição. Para dois terços da população, a ex-ministra tomará posse em janeiro como sucessora do atual presidente. Apenas 19% dos eleitores acham que Serra será o vitorioso.
Mulheres. Com boa parte de sua propaganda direcionada à conquista do eleitorado feminino - dando destaque à possibilidade de uma mulher assumir pela primeira vez a Presidência -, Dilma cresceu mais entre as mulheres (nove pontos) que entre os homens (cinco pontos).
Na simulação de segundo turno, a vantagem de Dilma entre as mulheres é agora praticamente a mesma que entre os homens, um fato inédito na campanha. O próprio Lula sempre teve mais votos entre os homens.
A pesquisa mostra que 57% dos eleitores já assistiram a pelo menos um programa do horário eleitoral.
Segundo o Ibope, 50% dos brasileiros preferem votar em um candidato apoiado pelo presidente, e 9% tendem a optar por um representante da oposição. Do total do eleitorado, 88% sabem que Dilma é a candidata de Lula.
O governo do presidente é considerado ótimo ou bom por 78% dos brasileiros. Outros 4% consideram a gestão Lula ruim ou péssima. .

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

O rio corre pro mar

DO CONVERSA AFIADA

A Dilma não é um tsunami.
Dilma é o rio que segue para o mar





O Serra é um jenio


A Catanhêde, na pág. 2 da Folha (*) consegue resumir muito bem o sentimento que domina os tucanos (explícitos ou, como ela, dissimulados) em fuga.

Clique aqui para ver o vídeo inesquecível da “massa cheirosa”.

A Catanhêde considera que a Dilma é um tsunami.

No twitter, o Ancelmo do Globo, um especialista em bom-pracismo, disse o mesmo: um tsunami !

O tsunami são  ondas gigantes de grande concentração de energia, provocadas por um  deslocamento de água que ocorre após uma movimentação inesperada de placas tectônicas abaixo dos oceanos.

O tsunami costuma provocar catástrofes.

Uma catástrofe gigantesca, inesperada – é o que a Catanhêde quer dizer.

Catástrofe, a gente sabe qual é: é a que o jornal nacional mostra todos os dias (clique aqui para ler “O Pará e o Brasil não são o que o jn diz”)

Mas, “inesperada”, por quê ?

O Governo Lula é um sucesso e a popularidade dele, recordista desde o primeiro dia de Governo.

Promoveu a inclusão social, ampliou a classe média e assistiu os pobres.

Fez uma política externa que não tirou o sapato para os Estados Unidos.

A Dilma é a sua legítima sucessora: foi a CEO do Governo Lula.

O Serra é um nada.

Em 50 anos de vida pública não conseguiu produzir uma obra, uma ideia original.

Não tomou uma atitude de que se possa lembrar com admiração.

Como “inesperado”, se a oposição ficou ancorada em 2002 ?

A oposição se deixou imobilizar pela a vaidade do Fernando Henrique.

O Farol de Alexandria amarrou o PSDB na tarefa inglória de preservar seu Governo.

O Farol segurou a oposição na defesa de um Governo que quebrou o Brasil três vezes.

O Farol não deixou o PSDB produzir uma alternativa ao Governo Lula.

Porque obrigou o PSDB a pensar que a alternativa era ele – quando Lula fracasse e caísse num impeachment.

Enquanto o Farol cuidava de seu verbete nos livros de História, a oposição se deixou atropelar pela Classe C.

Enquanto bradava contra o “Bolsa Vagabundagem”, se encaminhava para a extrema direita, puxada pelos DEMOS e a nova carreira do César Maia, no plano nacional.

O Serra não conseguiu se livrar da maldita herança do neo-liberalismo do Farol.

Lula pendurou o FHC no pescoço do Serra e ali ficou.

O Sarney, o Itamar, o Collor – todos eles se submeteram ao voto popular, ao sair da Presidência.

Por que o Farol não se submeteu ?

Porque não tem voto.

Ele faz sucesso no PiG (**).

O Serra foi para a campanha sem temas: do Ministério do Acarajé ao Ministério do Cano.

Invadiu a Bolívia e subiu na garupa do Lula.

Até o Farol sabe que o Serra não formula nada: ele é um gerentão.

E um gerentão desastrado.

O Serra foge: não cumpre um mandato até o fim, para não ser julgado pelo que (não) fez.

O Serra foge para a frente.

Só que, agora, bye bye Serra forever.

E a Dilma não é um tsunami.

A Dilma é o rio que corre para mar.

Segue o curso traçado há muito tempo.

Com algumas cachoeiras e quedas d’água.

Mas, segue inexoravelmente o seu curso.

Desde Vargas.


Paulo Henrique Amorim
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um  comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Dilma foi a 49%, tucano tem 29% e Marina fica em 9%, aponta Datafolha

Via blog do Favre

Dilma abre 20 pontos e já passa Serra em SP e no RS

Datafolha_fimagosto

Petista foi a 49%, tucano tem 29% e Marina fica em 9%, aponta Datafolha
Novo levantamento mostra ex-ministra à frente também no RS e entre os de maior renda, antes “bolsões” do PSDB

FERNANDO RODRIGUES – Folha SP

DE BRASÍLIA
A candidata do PT a presidente, Dilma Rousseff, manteve sua tendência de alta e foi a 49% das intenções de voto. Abriu 20 pontos de vantagem sobre seu principal adversário, José Serra, do PSDB, que está com 29%, segundo pesquisa Datafolha.
Realizado nos dias 23 e 24 com 10.948 entrevistas em todo o país, o levantamento também indica que Dilma lidera agora em segmentos antes redutos de Serra. A petista passou o tucano em São Paulo, no Rio Grande do Sul e no Paraná e entre os eleitores com maior faixa de renda.
Em São Paulo, Estado governado por Serra até abril e por tucanos há 16 anos, Dilma saiu de 34% na semana passada e está com 41%. Ele caiu de 41% para 36%.
Na capital paulista, governada por Gilberto Kassab (DEM), aliado de Serra, ela tem 41% e o tucano, 35%.
No Rio Grande do Sul, a petista saiu de 35% e foi a 43%. Já Serra caiu de 43% para 39% entre os gaúchos.
A margem de erro máxima da pesquisa, contratada pela Folha e pela Rede Globo, é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Todas as oscilações nacionais foram dentro do limite. Dilma tinha 47% na sondagem do dia 20 e foi a 49%. Serra estava com 30% e agora tem 29% Marina Silva (PV) manteve-se em 9%. Há 4% que dizem votar em branco, nulo ou em nenhum. E 8% estão indecisos. Os demais candidatos não pontuaram.
Se a eleição fosse hoje, Dilma teria 55% dos votos válidos (os que são dados apenas aos candidatos) e venceria no primeiro turno.
Serra se mantém ainda à frente em alguns poucos extratos do eleitorado. Por exemplo, entre os eleitores de Curitiba, capital do Paraná, onde registra 40% contra 31% de sua adversária direta.

“BOLSÕES”

Mas o avanço da petista ocorre também nesses bolsões serristas. No levantamento de 9 a 12 deste mês, Serra liderava entre os curitibanos com 43% contra 24% de Dilma, uma vantagem de 19 pontos. Agora, a diferença caiu para nove pontos.
Quando se observam regiões do país, a candidata do PT lidera em todas, inclusive no Sul. Na semana passada, ela estava tecnicamente empatada com Serra, mas numericamente atrás: tinha 38% contra 40% do tucano.
Agora, a situação se inverteu, com Dilma indo a 43% e o tucano deslizando para 36% entre eleitores sulistas.

SEGUNDO TURNO

Como reflexo de seu desempenho geral, Dilma também ampliou a vantagem num eventual segundo turno. Saiu de 53% na semana passada e está com 55%. Serra oscilou de 39% para 36%. Ampliou-se a distância que era de 14 para 19 pontos.
Outro dado relevante e que indica um mau sinal para o tucano é a taxa de rejeição. Dilma é rejeitada por 19% dos eleitores, taxa que se mantém estável desde maio.
Já Serra está agora com 29% (eram 27% semana passada) e chega a seu maior percentual neste ano.
Na pesquisa espontânea, quando os eleitores não escolhem os nomes de uma lista de candidatos, Dilma foi a 35%, contra 18% de Serra.
No levantamento anterior, os percentuais eram 31% e 17%, respectivamente.
ANÁLISE
Dilma agora morde em todas as “franjas” de Serra

FERNANDO CANZIAN – FOLHA SP

DE SÃO PAULO
O mais significativo na última pesquisa Datafolha é como Dilma Rousseff (PT) vai mordendo as franjas e abrindo brechas entre as últimas “cidadelas” que vinham sustentando a candidatura do tucano José Serra.
Serra mantinha competitiva sua candidatura entre os mais ricos, no Sul e em seu Estado de origem, São Paulo.
Neste terceiro trimestre, porém, o tucano parece ter sido tragado pela apresentação de conquistas reais pelo PT no horário eleitoral na TV.
E pela liquidez da areia movediça de uma nova onda de crescimento na economia.
Houve uma parada entre abril e junho no ritmo. Mas isso ficou para trás. Aparentemente, o Brasil voltou a “bombar” em 2010.
No segundo semestre, a sensação de bem-estar voltará forte. Caminhamos talvez para o melhor (ou o segundo melhor) Natal de Lula.
De resto, isso ainda é possível antes de um ajuste necessário em 2011. Mas Lula e Dilma ainda miram a praia e surfam nessa boa onda.
Mais o óbvio. Há pesquisas e clima que põem Dilma à frente. Não existe graça em apostar em perdedores.
Aos números: Dilma cresceu de 47% para 49% no geral do Datafolha. Nada considerável e dentro da margem de erro da pesquisa. Mas…
No Sul, com o qual Serra contava, houve crescimento de cinco pontos da petista.
Entre os mais velhos, o salto foi de nove pontos. Entre os com renda acima de dez salários mínimos, de 12 pontos.
No Sul, Dilma subiu de 38% para 43%. Em Minas (um Estado pêndulo capaz de decidir a eleição), a petista subiu sete pontos.
No Rio Grande do Sul, alta de oito pontos. Na Bahia, 12.
Se a variação geral é pouco significativa (47% para 49%), o importante é como Dilma morde agora os “bunkers” de Serra.
O desenrolar desta eleição vai se assemelhando ao grande conto “A Igreja do Diabo”, de Machado de Assis.
No fim das contas, todos pareciam querer distância do PT, de Lula e de Dilma. Agora, conservadores, idosos, ricos, sulistas e até paulistas se agarram às suas franjas.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Sensus: Dilma com 18% à frente. Vitória no primeiro turno.

POR MEIRE BICUDO
ASSESSORIA DEPUTADO ANDRÉ VARGAS



Pesquisa aponta vitória de Dilma já no primeiro turno

André Vargas disse que a coordenação está bastante animada, mas que a campanha continua.

Pesquisa divulgada nesta terça-feira, 24/08, pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), mostra à candidata do PT a presidência, Dilma Rousseff, 16 pontos a frente do candidato do PSDB, José serra. Ela aparece com 37,2% das intenções de voto contra 21,2% do tucano, isso na pesquisa espontânea. Marina Silva aparece com 6% das intenções de voto.

O secretário de Comunicação do PT e deputado federal André Vargas, disse que a coordenação está bastante animada, mas todos sabem que têm que continuar a fazer campanha. “Temos pelo menos 40 dias pra a eleição de uma disputa dura, na qual o nosso adversário já foi ministro durante os oito anos de governo do Fernando Henrique. Então, não tem nada ganho, temos que continuar trabalhando”. Vargas ressalta que há uma tendência de as informações chegarem de forma mais uniforme a população através das inserções no horário de televisão gratuito e nos programas de rádio.

Em relação à pesquisa ter apontado também a rejeição do candidato tucano, Vargas analisa que o comportamento agressivo do PSDB contra a candidata Dilma aumenta muito a rejeição do eleitorado. De acordo com o deputado, o PSDB não consegue fazer uma crítica ao governo do presidente Lula e que não existe uma coerência entre o trabalho de oposição dos tucanos e o que eles querem mostrar agora nos programas eleitorais.

André Vargas conclui que a campanha está finalizando a apresentação da candidata e que até o primeiro turno irão debater os temas nacionais, como a saúde, a educação e a questão das drogas, que é um tema que tem muita importância na campanha da candidata do PT a presidência.

Além desses temas, o secretário de Comunicação afirma que tem muita emoção para passar para a população. “Há muitas imagens espontâneas de pessoas que já aderiram à campanha da Dilma e que já estão próximas dela”.