quarta-feira, 8 de junho de 2011

Presidenta manda aviso a oposição 'sem noção'

Via Terror do Nordeste

Dilma avisa: "Oposição não irá inibir governo"


Na posse de Gleisi, Dilma avisa: "Oposição não irá inibir governo"
Dilma comemorou ter mais uma mulher competente, firme e capaz no time do governo (Foto: Roberto Stuckert\ Presidência)       


São Paulo – Após o pedido de demissão de Antonio Palocci da chefia da Casa Civil, a presidenta Dilma Rousseff afirmou estar “triste”. Na solenidade de posse da nova ministra, Gleisi Hoffman, a presidenta afirmou que seu governo não irá parar por questões politicas nem inibir-se em função da oposição.


Dilma usou uma parcela de seu curto discurso para deixar um recado para a oposição. “A oposição não irá inibir a atuação de meu governo. Não pararemos por questões políticas”, declarou. A nova ministra também recebeu um alerta da presidenta: “Prepare-se, nossos compromissos são ousados”.


Logo no início de sua fala, Dilma explicitou seu aborrecimento com a situação. “Estaria mentindo se dissesse que não estou triste, tenho muitos motivos para lamentar a saída de Antonio Palocci”, lamentou. Ela lembrou a importância do ex-ministro desde a campanha até o último dia em que se manteve no cargo.


“Assim como estou triste com a saída de um parceiro de lutas (Palocci), estou satisfeita com a solução que encontrei para a casa civil (Gleisi)”, afirmou Dilma. A tentativa foi de deixar para trás a crise política na qual envolveu-se o ex-ministro. A presidenta ainda se mostrou otimista em relação ao futuro: “Tenho certeza que ela (Gleisi) será bem sucedida nessa importante função”.


Por fim, Dilma lembrou que Gleisi é mais uma “mulher competente, firme e capaz” a fazer parte de seu governo, desejou boa sorte à nova ministra e agradeceu o ex-ministro e amigo Palocci.


Palocci formalizou sua demissão na terça-feira (7), por meio de carta encaminhada a Dilma. Ele não resistiu ao desgaste provocado pela divulgação de que seu patrimônio cresceu 20 vezes nos últimos quatro anos, período no qual conciliou o mandato de deputado federal com trabalhos na Projeto Consultoria. A empresa, da qual é sócio, prestava serviços a grandes companhias do país, o que motivou suspeitas e acusações de oposicionistas por tráfico de influência.

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